ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO
O deputado federal Júlio Campos (DEM) revelou, nesta terça-feira (19), que participará ativamente da campanha eleitoral em favor de Lucimar Campos. Ela é mulher de seu irmão, senador Jayme Campos, é foi lançada, recentemente, como pré-candidata à Prefeitura de Várzea Grande.
Júlio alfinetou os adversários políticos de Lucimar: o deputado estadual Walace Guimarães (PMDB) e o prefeito Tião da Zaeli (PSD). “Walace está na política há uns 20 anos e Lucimar lançou seu nome ano passado e, mesmo assim, ela já tem 30% da preferência do eleitorado, segundo as pesquisas”, afirmou o democrata.
Sobre um eventual temor de lançar Lucimar como candidata, já que ela jamais concorreu a uma eleição, Júlio disse que não há esse tipo de preocupação. Ele afirmou que a gestão de Tião foi desastrosa e que o próprio Walace ajudou a eleger o ex-prefeito Murilo Domingos (PR).
“Nesta eleição, vamos trabalhar bastante para retomar o comando de Várzea Grande. Os cidadãos estão muito decepcionados. O Walace mesmo ajudou a eleger o Murilo... Mesmo assim, creio que será bem concorrido o pleito. Vamos participar ativamente em todas as cidades. Lançamos candidaturas em 60 municípios e esperamos ganhar em, pelo menos, 30”, afirmou o deputado.
Murilo derrotou Júlio Campos nas urnas em 2008. Ele foi reeleito com mais de 72 mil votos, enquanto o democrata obteve pouco mais de 45 mil. Seu vice era Tião da Zaeli.
Após perder o mandato por improbidade administrativa, Zaeli assumiu a prefeitura, mas, antes disso, os dois promoveram uma verdadeira “dança das cadeiras” à frente do Paço Couto Magalhães e protagonizaram uma batalha judicial regada a muita troca de farpas e acusações.
Júlio não escondeu a mágoa por ter sido derrotado nas urnas pela dupla Tião- Zaeli e alfinetou o prefeito interino, afirmando que "ele não é um político, mas apenas empresário".
“Todos são bons candidatos, embora o Zaeli não seja político, mas empresário. A administração dele foi difícil. Ele não firmou com os secretários, se agarrou aos aliados da Maçonaria e não valorizou os várzea-grandenses. Não é possível que em Várzea Grande não haja 15 pessoas que possam compor um bom secretariado”, reclamou o deputado do DEM.