O Ministério Público Estadual (MPE) investiga supostas irregularidades na aquisição de materiais de consumo e execução de serviços contratados de forma direta pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT).
Os contratos que estão sendo analisados são do período de março a novembro de 2006.
Na época da prática das supostas irregularidades, o Detran estava sob o comando de Moíses Sachetti.
Ele assumiu o cargo em 2003 com a posse de governador Blairo Maggi e deixou a presidência em abril de 2007, quando Teodoro Lopes, o "Dóia", assumiu.
O promotor de Justiça Roberto Aparecido Turin, responsável pela 13ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, foi quem determinou a instauração do inquérito civil, por meio da Portaria nº 030/2011, de 26 de julho de 2011.
Segundo as informações da assessoria de imprensa do MPE, o processo está em andamento e ainda não foi finalizado.
Turin solicitou ao Detran notas fiscais, empenho, nota de ordem bancária e liquidação, emitidas em favor das empresas F. Rocha e Cia Ltda., Lade-Palco e Som e Luiz Ltda., Radamáes Alves, Agroshop e Redesoft Consultoria de Sistema Ltda.
Ainda consta, no pedido de informação, que a autarquia demonstre, por meio de documentos, os motivos da ausência de licitação para contratação dessas empresas.
Outro ladoPor meio da assessoria, a direção do Detran explicou que o órgão já foi notificado pelo Ministério Público e já respondeu às indagações e solicitações de documentos feitas pelo promotor.
A resposta foi encaminhada no dia 2 de março deste ano, por meio do Ofício305/2012.
Apesar de a resposta ter sido recente, a assessoria da autarquia não soube informar se foi identificada a existência ou não de irregularidades.
O ex-presidente do Detran, Moisés Sachetti, não foi localizado pela reportagem do
MidiaJur para falar sobre a decisão do MPE.