Cuiabá, Terça-Feira, 17 de Junho de 2025
SANECAP
23.02.2012 | 11h15 Tamanho do texto A- A+

CAB já meapeou Cuiabá, diz presidente

Empresa já sabe onde estão as áreas mais críticas

Divugação

Ítalo Joffily (D) diz que nós próximos três anos todos terão água na torneira diariamente

Ítalo Joffily (D) diz que nós próximos três anos todos terão água na torneira diariamente

DIARIO DE CUIABÁ
Após o prefeito de Cuiabá Chico Galindo (PTB) ter assinado o contrato com a CAB Ambiental para conceder os serviços de água e esgotamento sanitário, o presidente da CAB Cuiabá, Ítalo Joffily, quebrou o silêncio. Ele reforçou que serão investidos R$ 315 milhões apenas nos cinco primeiros anos de trabalho e garantiu que já existe um mapa com as áreas de maior necessidade de serviços de Cuiabá. Porém, não revelou por onde a empresa vai começar.

O presidente da empresa conta que há bairros que necessitariam de um plano de saneamento, e outros apenas de uma adutora, que levaria 15 dias para ser consertada, mas que está sem manutenção pela “falta de gerência da Sanecap”.

Ítalo diz que a repercussão negativa perante o anúncio de concessão é perfeitamente compreensível, e que em nenhum momento a crise fez com a CAB pensasse em mudar de ideia. “Era um assunto delicado. Água simboliza vida, força, e a sociedade ficou insegura com o novo. Mas a cidade tem um serviço ineficiente”, disse o presidente.

Ele ponderou que Cuiabá é uma cidade muito politizada, ou seja, as pessoas se interessam por política e qualquer ação nesse sentido poderia trazer desgaste, mas garante que a empresa será eficiente. A promessa é de que nos próximos três anos todos terão água na torneira diariamente e 100% dos esgotos serão coletados e tratados no prazo máximo de 30 anos.

Para isso se tornar realidade a CAB desembolsará R$ 950 milhões, mas o presidente pede ‘calma’ à população e garante que todos os acordos serão cumpridos no seu tempo.

“As pessoas precisam entender que foram anos de descaso. O rio Cuiabá tem se tornado um esgoto a céu aberto, e vamos mudar isso. Temos que trabalhar com foco porque a água vai acabar. O Pantanal vai acabar e vamos aprender a utilizar a água e a tratá-la também. Daqui a 100 anos tudo será diferente na natureza”, explica Ítalo Joffily.

Sobre a situação dos funcionários da Sanecap, o presidente diz que ainda não tem a quantidade exata de trabalhadores, mas que estima entre 500 a 700 pessoas. Ele diz que no edital de concessão está bem clara a cláusula que obriga a CAB a manter todos trabalhando por seis meses.

Entretanto, está programado para a próxima semana o Plano de Demissão Voluntária (PDV), mas ele alerta que os trabalhadores que quiserem permanecer na empresa serão mantidos. “Precisamos deles. Não vamos contratar ninguém agora”, disse.

O presidente revela que trouxe cerca de 25 pessoas capacitadas para ajudar nesse momento de adaptação, porém nenhum desses ficará permanentemente. “Vão nos ajudar apenas nesse momento de transição”, garante. A ideia é fornecer cursos de capacitação para quem entrar e também para os veteranos na Sanecap.

As questões judiciais não assustam Ítalo. Ele frisou que serão investidas somas importantes em dinheiro e que se houvesse qualquer dúvida quanto à validade do projeto não teriam ido tão longe.
 

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