Cuiabá, Terça-Feira, 17 de Junho de 2025
SANECAP
24.02.2012 | 09h56 Tamanho do texto A- A+

Servidores cobram plano de demissão voluntária

Eles dizem que o plano foi uma promessa do prefeito Chico Galindo

Divulgação

Em agosto passado servidores foram à Camara protestar contra a privatização da Sanecap

Em agosto passado servidores foram à Camara protestar contra a privatização da Sanecap

A GAZETA
Servidores da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), empresa que tende a ser extinta com a concessão do fornecimento de água e tratamento de esgoto de Cuiabá, cobram do prefeito Chico Galindo criação de um plano de demissão voluntária (PDV). A promessa foi feita pelo petebista como forma de diminuir as críticas à proposta do município em abrir mão dos serviços.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Saneamento Ambiental (Sintaesa), Ideueno Fernandes de Souza, a preocupação aumentou ainda mais porque os aproximadamente 600 servidores da Sanecap só estão sabendo do processo de concessão dos serviços pela imprensa. “Cobramos esse plano de demissão porque foi uma promessa do prefeito e só ficamos sabendo das coisas através dos jornais. Ninguém nos diz nada”.
 
O Sintaesa foi um dos que pediram à Justiça a suspensão do processo licitatório para concessão dos serviços de saneamento. O pedido foi negado porque o juiz Márcio Aparecido Guedes entende que todos os questionamentos feitos à licitação devem ser arquivados, uma vez que a mesma foi finalizada com a escolha da Companhia Águas do Brasil (CAB Ambiental).
 
Além do plano de demissão voluntária, os servidores exigem ainda respeito à garantia em lei de pelo menos 6 meses de estabilidade para os funcionários após a concessão. A maioria queria estender esse prazo para 2 anos, o que foi rejeitado pelo Executivo. A expectativa da Prefeitura é repassar os serviços para a empresa paulista até o dia 2 de março.
 
A relação de Galindo com os servidores vem sendo polêmica desde julho, quando foi anunciada proposta de concessão dos serviços de saneamento. A decisão motivou greve de funcionários que chegaram a ser demitidos apenas por participar de protestos. Eles foram reintegrados aos cargos por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) sob risco de gerar processo por demissão discriminatória. O presidente da Companhia de Saneamento da Capital, Moisés Dias, não retornou as ligações de A Gazeta para comentar o assunto.

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