ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO
O vereador Deucimar Silva (PP) ainda não definiu se irá participar do rodízio que está sendo realizado na Assembleia Legislativa. Ele protocolou um pedido para que o anúncio oficial seja proferido daqui mais 15 dias. A tendência é que ele permaneça na Câmara de Cuiabá, já que o partido não teria outros representantes na Casa.
O progressista explicou que consultou o regimento interno da Câmara e a Lei Orgânica do município e que ele poderia ocupar uma cadeira de deputado sem ter, necessariamente, que renunciar ao cargo.
“Por mim é importante ficar (na Câmara), mas o partido é quem decide. A eleições estão próximas, e mesmo que eu não seja candidato, é importante estar aqui. Mas se o partido optar pelo rodízio, eu não vou precisar renunciar. Já consultei o regimento interno e posso me licenciar e voltar, sem problemas”, garantiu ele.
Contudo haverá mais uma reunião com a legenda para definirem o futuro do vereador. Nesta sexta (4), a agremiação deve se reunir para traçar as metas sobre o rodízio. “Vamos falar sobre isso e devemos decidir esse tema amanhã ou no máximo na segunda-feira”, disse Deucimar.
Enquanto isso, o “troca-troca” na Assembleia é intenso. O PP e o PSD se revezam no rodízio. Walter Rabello (PSD) retornou ao cargo após 30 dias de licença e quem deve sair é o 1º suplente Luizinho Magalhães, que atualmente ocupa a cadeira de Airton Português (ambos ex-PP e hoje PSD).
Valdizete assumiria a vaga de Português, licenciado por 121 dias. Antes disso, porém, Antônio Azambuja (PP) deixou a secretaria estadual de Esportes e retornou para a Assembleia, o que fez com que Luizinho permanecesse na vaga de Português e Valdizete ficasse de fora do Legislativo.
Rabello também pediu licença de 121 dias e o ex-prefeito conseguiu entrar no Legislativo. O problema é que Português também deixou o cargo devido "arranjo" político. Ele ficaria fora da Assembleia por apenas 60 dias, em seguida Luizinho sairia por 30 dias e depois Rabello, por mais 30. Agora, entretanto, tudo depende de novo entendimento ou da "vontade" de Português de ficar mais tempo fora do cargo. Mesmo após todo esse embaraço, ainda resta esperar pela decisão de Deucimar.
