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MANIFESTAÇÃO NACIONAL
22.07.2013 | 14h09 Tamanho do texto A- A+

Médicos fazem nova paralisação e suspendem atendimento

Atendimento de urgência e emergência serão mantidos

Mary Juruna/MidiaNews

Médicos paralisam atividades na próxima terça-feira (23)

Médicos paralisam atividades na próxima terça-feira (23)

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Os médicos de Mato Grosso voltam a protestar nestaterça-feira (23), em todo o Estado, contra os baixos investimentos na Saúde Pública e as mais recentes decisões do Governo Federal em importar médicos estrangeiros sem a aplicação da prova para revalidação do diploma e os vetos dados à Lei do Ato Médico.

Durante esse dia, os serviços eletivos serão suspensos e apenas atendimentos de urgência e emergência serão mantidos, bem como serão mantidas as escalas de plantão.

Essa é a segunda paralisação realizada pelos médicos no Estado. O ato faz parte de um calendário nacional da categoria que lançou o Movimento Médicos pela Saúde. Também há paralisações agendadas para os dias 30 e 31 de julho.

Segundo a presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), a Grande Cuiabá conta com 1,4 mil médicos. Além deles, estudantes de Medicina também são esperados para engrossar o “coro” do protesto.

“O governo tem tomado medidas arbitrárias, que demonstram total desrespeito com os médicos brasileiros e também com a população. A nossa classe está unida e vai lutar para reverter esse quadro. Nosso maior objetivo é garantir que todo cidadão brasileiro tenha o seu direito de receber um atendimento digno, de qualidade e por profissionais capacitados”, disse.

As ações são organizadas pelo CRM-MT, Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Associação Médica (AMMT) e Academia de Medicina.

No Brasil, o calendário nacional é coordenado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), além das faculdades.

Leia mais sobre o assunto:

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“A presidente Dilma bateu na cara dos médicos do Brasil"

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Ricardo  23.07.13 07h05
Sou médico e não temo concorrência, confio em minha competência e qualificação. Tenho um salário bom, mas trabalhando de segunda a domingo, sem parar, as vezes fazendo 60h de plantão. Aos cidadãos que se manifestam dizendo que somos contras os médicos estrangeiros se sintam enganados, pois não somos. Somos contra eles virem sem nenhuma prova de revalidação de diploma, como é feito em qualquer país, como Inglaterra, EUA. Aqui não é quintal de Cuba e muito menos uma Venezuela. Precisamos preservar nossa batalhada Constituição e não deixar políticos com ideologia ditadorial passar por cima, leia-se Dilma. Recentemente, a nossa presidente vetou o uso do medicamento que curou a si mesmo no SUS. Injusto, não? Cadê a igualdade social? Em relação o projeto do Ato Médico, quem leu inteiramente o projeto que deve opinar. O projeto rodou por 20 anos em Brasília, e resguardava o direito das devidas profissões. O que não pode é farmacêutico passar medicamento como antibióticos, antidepressivos, já que eles não estudaram diagnóstico e muito menos tem contato com qualquer paciente no hospital. Eles não são treinados para isso. Semana passada atendi uma criança que fazia uso do Bactrim por indicação do farmacêutico, mas esse não sabia que a criança tinha deficiência de G6PD, o que ocasionou uma anemia severa na criança, quase levando a óbito. Os médicos são treinados para diagnóstico e tratamento. Vamos ser sensatos.
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marta  22.07.13 15h53
dilma converse com o ex prefito de cuiaba, sr wilson santos... pergunte para ele se é bom brigar com medicos??
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Marcelo   22.07.13 14h19
Toda e qualquer profissão está sujeita a regularização de mercado... porque com os "dotores" seria diferente?? Quando existe uma demanda por 100 profissionais e só existe 50 para atender, logicamente que estes 50 serão mais valorizados, independente da qualidade do trabalho prestado.
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