Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
ATERRO SANITÁRIO
19.01.2013 | 14h11 Tamanho do texto A- A+

Prefeitura inaugura Centro de Triagem no final do mês

Aterro “provisório” deverá suportar o lixo produzido até dezembro deste ano

Reprodução

Aterro sanitário da Capital não comporta mais lixo

Aterro sanitário da Capital não comporta mais lixo

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Está prevista para o final deste mês a inauguração, por parte da Prefeitura de Cuiabá, do Centro de Triagem de Resíduos Sólidos Domiciliares do Aterro Sanitário do município. A data, no entanto, poderá sofrer alterações em decorrência das chuvas.

O novo setor servirá como uma medida paliativa até que o município escolha um novo local para ser usado como aterro sanitário da Capital.

De acordo com informações da Secretaria de Serviços Urbanos, o Centro de Triagem terá capacidade de funcionamento até dezembro deste ano, recebendo, além do lixo domiciliar, os resíduos que estão sendo recolhidos dos bolsões de sujeira durante o Mutirão de Limpeza.

O Centro de Triagem terá capacidade para receber 160 mil toneladas de resíduos sólidos até o final do ano. Diariamente, mais de 600 toneladas de lixo são recolhidas na Capital.

Fase da obra


Segundo a secretaria, a nova célula já passou pela fase de compactação do solo e recebeu a aplicação de bentonita, um selante que age como um forro na base dos aterros sanitários, impedindo que o chorume (líquido poluente, de cor escura e odor nauseante, originado da decomposição de resíduos orgânicos).

No momento, o aterro sanitário está em fase de soldagem da geomanta. O serviço serve para absorver o impacto da água da chuva, proteger a erosão eólica e atenuar o efeito do sol, mantendo a umidade necessária no local.

Novo aterro


De acordo com a assessoria, o Município já está na fase final de escolha do local que será usado, de forma definitiva, como o novo aterro sanitário da Capital.

Em 2012, três novos locais foram assinalados: um próximo à Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251) e à Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA) e dois na região do Coxipó do Ouro – sendo um deles ao lado do aterro atual.

O terreno localizado próximo à MT-251, no entanto, já foi descartado pela Prefeitura, pelo fato de haver uma nascente próxima ao local. Por enquanto, a saída mais viável encontrada pela administração municipal se trata da realização de serviços de readequação de um terreno anexo ao aterro sanitário atual, para transformá-lo no novo depósito de resíduos da Capital.



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Lucelio Costa  20.01.13 11h36
LIXO, DESTINO FINAL Há algum tempo atrás, o descarte do lixo urbano do município era despejado ao lado do Palácio de Governo, local onde hoje está o estacionamento da Assembleia e DETRAN. Foi quando em uma greve de funcionários responsáveis pelo aterro entraram em greve por melhoria das condições de trabalho, deu-se uma infestação de moscas por todo o Palácio, daí então, a retirada do local. Sabemos que as moscas atinge até 50 kilômetros do seu ponto de proliferação, o que significa que os aterros sanitários precisam estar a esta distância da zona urbana, porém, isto também significa maior consumo de combustíveis para seu deslocamento. Logo, as prefeituras em geral procuram um local não tão distante. O atual aterro sanitário não cumpre esta norma, mantendo-se próximo demais da cidade e com isso, fora dos parâmetros necessários os quais permite as leis ambientais. A incineração é o melhor caminho para o destino final do lixo urbano, ainda que para isso, o gestor tenha que investir neste projeto altos recursos públicos. Em assim sendo, resolve de vez esta questão de forma sustentável e até mesmo obtendo resultados financeiros com a reciclagem obtidos ao final do processo. Existem vários modelos de usinas em ação no Brasil, em especial a do Estado do Rio de Janeiro dentre outras, cabendo à iniciativa privada a gestão destas usinas em parceria com os municípios.
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