ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO
O presidente municipal do PTB Dilemário Alencar disse ao
MidiaNews que o pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá Guilherme Maluf (PSDB) oficializou o convite para que os petebistas ocupem a posição de vice na disputa pelo Palácio Alencastro.
Dilemário afirmou que, no entanto, não pretende indicar um nome, mas sim usar o título para tentar cooptar outros partidos no arco de alianças. Ele citou legendas como PSD, PP, PSL e PC do B como prováveis parceiros.
O foco do PTB é conseguir mais tempo de exibição no Horário Eleitoral Gratuito para que Maluf possa convencer os cuiabanos a o escolherem como prefeito, contudo, o PSDB tem apenas dois minutos e meio e o PTB pouco mais de um minuto. O ideal, segundo Dilemário, é conseguir um aliado para somar no mínimo sete minutos de exposição.
O único partido que atenderia essas exigências é o PP, que tem como líder em Mato Grosso o deputado federal Pedro Henry. A agremiação tem 5 minutos de propaganda eleitoral no rádio e na TV e poderia indicar como vice o vereador Deucimar Silva.
“Vamos conversar com o PP sim. Eles fazem parte da base de sustentação do prefeito Chico Galindo”, disse o presidente. O diálogo sobre a vice do PSDB ainda está só começando, segundo Dilemário, nesta semana haverá duas reuniões e todos os partidos apoiadores da atual gestão serão procurados.
O PTB preferiu não citar possíveis nomes que podem tornar-se vice de Maluf, mas admitiu algumas possibilidades. Questionado sobre a probabilidade de ter o secretário de Comunicação e ex-vereador Carlos Brito (PSD) na disputa, Dilemário disse que apesar do PSD não ter direito a tempo de TV, a legenda tem prestígio.
“O PSD não tem tempo de TV, mas tem força política e isso é muito importante”, disse ele, se referindo ao fato da agremiação tem como cacique o deputado estadual José Riva, um dos políticos de maior prestígio do Estado.
O PTB sofreu um “baque” muito grande nas últimas semanas. A legenda contava com a candidatura à reeleição do prefeito Chico Galindo, mas ouviu um sonoro “não” do chefe do Executivo. Sem ter um nome de peso para lançar e com poucos aliados, o partido conta com o apoio do PSDB para manter-se no cenário político.