Cuiabá, Terça-Feira, 17 de Junho de 2025
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Consórcio VLT faz mutirão para contratar operários na Grande Cuiabá

Cerca de 200 vagas são oferecidas nos canteiros de obras do VLT

Mary Juruna/MidiaNews

Canteiros de obras do VLT: objetivo é preencher cerca de 200 vagas

Canteiros de obras do VLT: objetivo é preencher cerca de 200 vagas

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, responsável pelas obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Grande Cuiabá, deu início a um mutirão, nesta terça-feira (10), para contratação de trabalhadores.

O objetivo é preencher cerca de 200 vagas para ajudantes, carpinteiros e pedreiros que deverão atuar nos canteiros de obras do VLT em Cuiabá e Várzea Grande.

A oferta das vagas está sendo feita em parceria com o Governo do Estado, por meio do Sistema Nacional do Emprego (Sine) itinerante. A ação segue até sexta-feira (13) nas regiões do Coxipó e do Verdão.

O micro-ônibus do Sine ficará estacionado no Terminal Rodoviário do Coxipó até quarta-feira (11). Nos outros dois dias, ele estará na Praça Ipiranga, no Centro de Cuiabá.

Os interessados devem se dirigir ao posto, sempre das 8h às 17h, onde serão recebidos pela equipe de Recursos Humanos do consórcio e pelos técnicos do Sine. Caso sejam selecionados, os candidatos serão encaminhados para contratação.

Todos os contratados deverão passar por uma integração de oito horas e os profissionais que desempenham atividades em altura (acima de dois metros) e em espaço confinado recebem um treinamento especial, acima de oito horas, com orientações específicas.

Vagas

Quem preferir, também pode comparecer ou entregar currículo na sede do consórcio (Rua Presidente Arthur Bernardes, n° 630, bairro Jardim Aeroporto, em Várzea Grande) ou enviar, via e-mail, para [email protected].

Dependendo do cargo ao qual se candidate, o interessado deverá comprovar experiência de seis meses.

Mais informações pelos telefones (65) 3362-6284 ou 9803-2422.

A obra


Atualmente, o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande emprega mais de mil trabalhadores distribuídos nas diversas frentes de serviço abertas nas duas cidades.

O projeto, orçado em R$ 1,477 bilhão, visa à implantação do VLT em dois eixos (eixos (CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro), passando pelos canteiros centrais das principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande: Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), FEB, XV de Novembro, Tenente-Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa.

O projeto inclui não apenas a implantação dos trilhos e construção dos vagões do metrô de superfície, mas também a execução de 12 obras de arte – entre pontes, trincheiras e viadutos – por todos os 22,2 km que serão percorridos pelo modal.

Dentre as obras de arte, já estão em fase final as construções dos viadutos da Sefaz, MT-040, UFMT, em Cuiabá, e o Viaduto do Aeroporto, em Várzea Grande.

Estão sendo executadas ainda as obras das trincheiras Luiz Felipe (na Avenida do CPA) e do Km Zero (na Avenida da FEB), bem como o Viaduto da Beira Rio e duas pontes sobre o Rio Coxipó (Avenida Beira Rio) e a ponte sobre o Rio Cuiabá (paralela à ponte Júlio Müller).

Deve ser iniciada, em breve, a construção da Trincheira Trigo de Loureiro (na Avenida do CPA), que compreende ainda o alargamento do Viaduto da Miguel Sutil, na região.

Também estão em andamento as obras do Complexo Operacional do VLT, as obras para construção dos três terminais de Integração do VLT (Coxipó, CPA e Porto) e a implantação da via permanente nas avenidas João Ponce de Arruda, FEB, XV de Novembro, Avenida do CPA e Fernando Corrêa da Costa.

Nas avenidas Coronel Escolástico e Tenente Coronel Duarte (Prainha), tiveram início as remoções de interferência para implantação dos trilhos, mas agora o consórcio realiza estudos arqueológicos e aguarda o aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para dar prosseguimento à obra.

Outros projetos especiais que faltam serem iniciados pelo consórcio é o reforço do Canal da Prainha, na Avenida Tenente Coronel Duarte, bem como construção de uma passagem de pedestres nas proximidades do Viaduto da Miguel Sutil, na Avenida do CPA.

O consórcio é formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.



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COMENTÁRIOS
5 Comentário(s).

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Lourdes  12.09.13 11h53
Eduardo: A tua dúvida é, no mínimo, preconceituosa. No momento que eles foram acolhidos no Brasil, receberam CPF e CTPS, podem viver e trabalharem onde quiserem, mesmo em Cuiabá, não? Qual o teu problema? Você quer Cuiabá só para os Cuiabanos? Já esteve nos EUA? É um país que acolhe gente de todo mundo, inclusive brasileiros. Puts...
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Eduardo  11.09.13 18h26
Blz trazer os haitianos pra cá, ai fica uma pergunta no ar, o que fazer com os haitianos depois que acabar essas obras da copa? Muita gente está pensando no agora mas esquece de pensar no amanhã.
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Lourdes  11.09.13 15h27
Parabéns, Nilvo: Muito lúcido teu comentário. Tem centenas de haitianos jogados ao relento, em péssimas de condições de alojamento, higiene, amontoados no Acre. Se esses gerentes de obras do consórcio não forem xenófobos, tragam os haitianos para trabalhar. Contratar um haitiano, ainda que sem experiência, é melhor do que nenhum.
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rafael vicenti junior  11.09.13 12h11
Bateu o desespero. Estão vendo que as obras estão lentas demais e que nesse ritmo só ficaram prontas para a copa de 2018.
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Nilvo Cesar  11.09.13 12h08
Já está comprovado que a população local não se interessa pela referida oferta de trabalho, solução é trazer de outros estados e quem sabe buscar em porto velho que está lotada de haitianos em busca de emprego, que venham os haitianos e que trabalhem e busquem seus sustentos, oportunidade para os daqui foi e está sendo dada mas pelo que todos já vimos não querem.
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