Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
MT SAÚDE
31.03.2013 | 10h00 Tamanho do texto A- A+

Maggi diz que atendimento a esposa não prejudicou plano

Sindicato afirmou à CPI que ressarcimento à ex-primeira-dama foi prejudicial

Secom-MT

Ex-primeira-dama Terezinha Maggi, que teve ressarcimento após fazer uma cirurgia em SP

Ex-primeira-dama Terezinha Maggi, que teve ressarcimento após fazer uma cirurgia em SP

LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO
O senador Blairo Maggi (PR) questionou, por meio de sua assessoria de imprensa, a citação de sua esposa, Terezinha Maggi, em depoimento que o sindicalista Gilmar Brunetto prestou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o MT Saúde.

Brunetto citou a ex-primeira-dama do Estado entre os usuários do plano que tiveram os maiores ressarcimentos, com cerca de R$ 600 mil (leia mais AQUI). O procedimento realizado por Terezinha foi uma cirurgia de redução de estômago.

O ex-governador argumentou que tanto ele quanto sua esposa foram usuários do plano de saúde e, portanto, tinham direito ao ressarcimento.

Maggi informou que sua mulher passou por três cirurgias, uma em Cuiabá e duas em São Paulo, pelas quais, em 2009, solicitou ressarcimento ao MT Saúde, de despesas decorrentes das duas internações fora de Mato Grosso e de atendimentos médicos especializados, por conta de uma complicação cirúrgica.

O ex-governador observou que a ex-primeira-dama não foi a única a receber o beneficio e que o ressarcimento de despesas médicas foi pago também a outras pessoas que eram afiliadas ao MT Saúde.

“O plano já nasceu assim e sempre cobriu esses procedimentos. O MT Saúde não cobriu só as despesas que a Terezinha teve à época, mas de todos aqueles que foram enviados pra lá [São Paulo]. Isso pode ser verificado na relação de usuários”, disse Maggi.

O senador destacou que o valor gasto com sua esposa não seria suficiente para prejudicar o plano. Ele questionou, também, o número apresentado por Brunetto no depoimento, retirado de matérias publicadas na imprensa.

“Não tenho nada a esconder. Inclusive, as despesas foram na ordem de R$ 204 mil, mas R$ 95 mil foram custeados por mim, porque o plano na época não cobria. Considero inapropriado constatar que esse valor favoreceu a quebra do plano, já que, hoje, a previsão do déficit chega a R$ 21 milhões”, concluiu Maggi.

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SÓ AFUNDOU  01.04.13 19h31
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manoel uelington  31.03.13 16h48
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